terça-feira, novembro 27, 2007

Só comentando...


Essa foto foi publicada na galeria de imagens da semana do Jornal Folha de São Paulo. A imagem mostra jovens que levam TV e rádio a abrigo, no 4º dia após passagem do ciclone que arrasou Bangladesh com ventos de até 233km/h, como afirma a versão online do jornal. Pois é... Nem a ira da natureza, em meio todo esse papo de meio ambiente e a fúria do aquecimento global, conseguem derrubar a presença e, até certo ponto, influência, dos meios de comunicação na vida das pessoas. Não há vento que chegue... Mas há mídia que resista.

quinta-feira, novembro 22, 2007

Memórias de uma cadeira de shopping


Numa praça de alimentação de shopping só me vem uma coisa a cabeça: escrever sobre o quê? Talvez sobre as pessoas que chegam com os amigos (ou não) e batem um papo enquanto comem; quem sabe sobre os casais que tomam seu sorvete enquanto trocam carinho ou estão envolvidos na maior DR... è melhor não interromper. Há ainda aquela mãe cheia de sacola que aguarda seu filho escolher a lembrancinha do MC Donald's que falta à coleção. Ah, não tentem convencê-lo que um prato de arroz e feijão é melhor do que aquela caixinha, afinal, o que vem de brinde num prato de comida? A disputa entre um pinguim de plástico e uma salada verde é mesmo desleal.

Há também os que circulam sem rumo ou passam falando ao celular. Os que procuram um lugar para sentar; indecisos quanto ao que comer, ainda compõem o ambiente. Opa.. não posso esquecer dos que desfilam por aqui, literalmente: rodam, rodam, rodam e... rodam, mas não sentam, ou coisa parecida. Algo me parece certo... Nem todo mundo que senta na praça de alimentação vai realmente comer. Nome estranho para o lugar, mas tudo bem.

Observa-se o nada, o outro, o todo. Conversa vai, conversa vem e olha lá... Eita, acho que tem um cara dormindo. Alguém vem recolher a bandeja da mesa: boa tarde senhorita... Com licença? Claro, por favor pode levar sim... Acho que o proximo a sentar aqui é aquele gordinho com o Bic Mac...

segunda-feira, setembro 10, 2007

o feijão estava bommmm....


Experimentemmmmmmmmmm! o feijão de dona Silvia aki na Ribeira é mt massa msm...palavra de Jornalista...hehe..

sexta-feira, agosto 03, 2007

Amigos!



Ei, psiu! é de vc msm q eu estou falando... Aquela pessoa q está sempre por perto... Ser amigo é estar presente, n importa onde. Troca, empresta, dá, liga, manda torpedo SMS, deixa depoimento no orkut, bate o maior papo no msn, diverte, conversa, brinca, descobre, vibra... Quer ter do lado, msm q seja pra falar besteira. Sai, toma sorvete, vê filme de terror, concorda que aquela blusa é linda, msm, mas um pouco cara... E aí? divide em 10x no cartão... Enfim, sempre no consenso. faz festa, vai à festa... Canta, dança, se balança... paga mico, bêbado ou sóbrio, pouco importa... Já pagou msm... Mas atenção, hein: trabalha muito também... Corre atrás do que quer, luta pelo que deseja e pode contar sempre com essa pessoa aqui ó...

Alguns dizem eu te amo, mas o abraço é garantido... Fofoca (opa, quis dizer, compartilhamento de informações da vida alheia), briguinhas de vez em quando, cumplicidade sempre, amizade eterna... Enfim, pra que servem os amigos mesmo? Justamente pra compartilhar esse mundão de coisas....

quarta-feira, julho 18, 2007

Abrindo a janela...

"Mais um passo
Nesse espaço
Tanto espaço
E ainda assim
O mundo é pequeno pra mim
A janela
Forma uma tela
O mundo todo dentro dela
É pequeno pra mim
Olho milhares de fotos
Jornais
Tantos lugares
E nada demais
Não quero ver tv nessa janela
Já nela
Não quero ficar preso
Nela
Talvez por ter vivido só
Eu tenha me feito assim
Eu criei um mundo bem maior
E melhor
Pra mim
Lá-rá lá-rá
Lá-rá lá-rá
Lá-rá lá-rááááááááááááááá"
(A janela - O Círculo)

quarta-feira, junho 20, 2007

É cada coisa q a gente vê por aí...

Piores profissões do mundo... Pelo ou menos ser jornalista n está no ranking... he he...

10 – Pesquisador de fezes de baleia
"É surpreendente o quanto podemos aprender sobre uma baleia a partir de suas fezes", diz Rosalind Rolland, pesquisadora no New England Aquarium de Boston, especializada na pesquisa de dejetos de baleias, na qual é uma das pioneiras. Em seu trabalho, é acompanhada por cães farejadores, que conseguem descobrir o excremento boiando a meio quilômetro de distância.

Um outro pesquisador, Nick Gales, foi o primeiro a filmar o que se acredita ser a flatulência de uma baleia (como o acontecimento se dá debaixo d'água, é possível ver a bolha que ele gera). "O cheiro é muito ruim", diz.

9 - Entomologista forense
Trocando em miúdos, a especialidade da área é resolver assassinatos pelo estudo das larvas de insetos. "Um dia fui chamado a ver um corpo com insetos nele. Descobri que se tratava de um rapaz que eu conhecia, e havia larvas de insetos nos seus dentes. Então achei outras nos seus olhos, e pensei, isso é o que eu quero fazer, isso é muito legal", relata Neal Haskell, professor de entomologia forense na Universidade St. Joseph.

Seu trabalho, e o de outros 20 pesquisadores nos EUA, é calcular o "intervalo post-mortem" (o tempo entre morte e a descoberta do corpo), remontando às etapas de vida de insetos que põem ovos em cadáveres.

8 - Examinador antidoping
Quando seu trabalho é testar drogas nos maiores atletas do mundo, não há como ganhar. Dúzias de funcionários realizam exames de urina em xícaras aproximadamente 4.000 vezes em 21 dias a cada Olimpíada. Se pegarem um atleta fraudulento, irritam uma nação inteira. Se não encontram uma trapaça que depois aparece como positiva, são acusados de incompetência.

7 - Especialista em ausência de gravidade
Amarrados de cabeça para baixo, esses profissionais garantem a segurança dos astronautas. Eles estudam os efeitos sentidos pelos astronautas que vão ao espaço, passando a ter inchaços, atrofia muscular, degeneração óssea. Para evitar isso, os pesquisadores criam artificialmente os efeitos da ausência de gravidade em pessoas na Terra.

Eles são inclinados de cabeça para baixo num ângulo de 6º para ficarem 21 dias inativos, restringindo o uso dos músculos e aumentando o fluxo de sangue à cabeça, sensações similares às experimentadas no espaço.

6 – Técnico de segurança da Microsoft
Eles recebem mais de 100 mil e-mails por ano, e cada uma delas significa que há problemas nos produtos do império da Microsoft. São 365 dias por ano tentando resolver defeitos no Windows, no Internet Explorer, Office e todos os outros produtos da empresa em suas múltiplas versões.

5 - Preparador de material de aulas de ciência
Eles matam, cortam e engarrafam os animais que as crianças cortam em suas aulas de ciência na escola. São oito horas por dia respirando substâncias tóxicas usadas para preservar tecidos de animais como sapos, gatos, pombas, tubarões e até baratas.

4 - Especialista em lixo
Eles vão aos lixões coletar material para analisar os padrões de consumo da sociedade contemporânea, cavando poços entre os dejetos e pesquisando toneladas de lixo. Tudo isso para descobrir que fraldas formam 2% do lixo humano de grandes cidades, enquanto o papel equivale a 45%.

3 - Esterilizador de elefantes
Um testículo de elefante tem mais de 20 cm de diâmetro, fica protegido por duas polegadas de pele e dez de músculo. Por isso, o equipamento usado para esterilizar um desses animais é pesado e de difícil manejo, especialmente porque os bichos não ficam muito felizes com o tipo de operação que realizam neles.

2 - Oceanógrafo
Esses profissionais só têm notícias ruins todos os dias: superpopulação de peixes que acabam com espécies em 40 anos, o fim dos recifes de corais, zonas mortas (sem oxigênio) crescentes, aumento de dejetos plásticos jogados no mar. É difícil gostar de um emprego assim.

1 - Mergulhadores de risco
Mesmo usando equipamentos e roupas especiais, esses profissionais mergulham em esgotos, em reatores nucleares, em derramamentos tóxicos, litorais perigosos. Eles são convocados para limpar o ambiente de substâncias tóxicas, e vivem diariamente as riscas de um vazamento que pode lhes custar a vida.

Fonte: Lista anual do Pop Science, disponível no G1
http://g1.globo.com/Noticias/Ciencia/0,,MUL55510-5603,00.html

terça-feira, junho 12, 2007

Tum tum tum tum...




De tudo ao meu amor serei atento
Antes, e com tal zelo, e sempre, e tanto
Que mesmo em face do maior encanto
Dele se encante mais meu pensamento.

Quero vivê-lo em cada vão momento
E em seu louvor hei de espalhar meu canto
E rir meu riso e derramar meu pranto
Ao seu pesar ou seu contentamento

E assim, quando mais tarde me procure
Quem sabe a morte, angústia de quem vive
Quem sabe a solidão, fim de quem ama

Eu possa me dizer do amor (que tive):
Que não seja imortal, posto que é chama,
Mas que seja infinito enquanto dure.


(Soneto de Fidelidade - Vinícius de Morais)

segunda-feira, junho 04, 2007

Ninguém merece Eva Byte... Já o Tadeu fez gol de placa!

Meu Deus... Nada contra tentar uma aproximação mais interativa com o telespectador, ou até se mostrar uma revista eletrônica "moderninha" com uma apresentadora totalmente digital. Inovar é preciso... mas daí ficar aquela confusão entre cenário virtual, Zeca Camargo, Gloria Maria e a tal da Eva Byte num msm plano (nada mediúnico, devo ressaltar) já é um pouco demais... Tudo bem, eu adoroooo o Fantástico, devo confessar. É um telejornalismo bem bolado, que entretêm e informa também. Mas peraêeeeeeee... Aquele convite logo no final do programa da noite de ontem de Eva Byte para os telespectadores baterem um papo com ela no chat qd o programa terminasse cheio de sex appeal... fala sérioooooo... Nada haver... Pq a apresentadora digital pode usar decote, barriguinha de fora e a nós, pobre jornalistas mortais não podemos abusar nem numa biju bacana ou um decote, mais interessante? Poxaaaa...
Em compensação, já q ng merece a Eva Byte, deixo aqui registrado meu apreço pelo trabalho do Tadeu Schmidt com relação a msma edição, em que ele faz um giro mt bacana pelos jogos do Brasileirão... Ficou mt massa msm... Interagiu legal até mesmo com quem assisti o Fastástico, mas n estava tão interessado assim pelos gols do Campeonato Brasileiro (adivinha, quem?). Aquele lance da bola na trave pra mim foi um baita gol, em termos jornalísticos...

sexta-feira, maio 25, 2007

Hj eu tô afim de compartilhar....



Bom, depois de um bom tempo, em meio a correria loucaaaaa e cotidiana, porém, apaixonante, Tô por aqui postando... Na verdade, quero somar, dividir, multiplicar, sei lá.. compartilhar alguma coisa sobre... Qualquer coisa... Taí então um poema massa de Ferreira Gullar. Vivaaaaaaa!!!!


"Uma parte de mim
é todo mundo:
outra parte é ninguém:
fundo sem fundo.

uma parte de mim
é multidão:
outra parte estranheza
e solidão.

Uma parte de mim
pesa, pondera:outra parte
delira.

Uma parte de mim
é permanente:
outra parte
se sabe de repente.

Uma parte de mim
é só vertigem:
outra parte,
linguagem.

Traduzir-se uma parte
na outra parte
- que é uma questão
de vida ou morte -
será arte?"

quinta-feira, abril 19, 2007

Tá girandooooooo....


"Era a casa
Era luz
Eram pais e irmãos
Mas era só um lado do mundo
Era só esse que eu via
Era deus
Era igreja
Era culpa
Era dor
Mas era só um lado do mundo
O outro eu desconhecia
Era a ordem e a prova
Era o estudo e o uniforme
E o futuro
E o futuro...
Mas era tudo incompleto
E eu faço parte do mundo
Eu só cheguei a mim mesmo
Depois de ver"
(Depois de ver - O Círculo)

sexta-feira, abril 13, 2007

Hum...


E aí? Já beijoooouuuuu mttttt hj? Um viva ao amoorrrrr... mesmo q seja de cinema.. he he... =******

sábado, abril 07, 2007

7 de abril!!!!!


Sabe q eu n me imagino fazendo outra coisa? A gente se diverte, conhece pessoas, conta histórias, apura fatos... Enfim, faz jornalismo (ou pelo ou menos tenta), td santo dia... Em compensação... Poucos valorizam, alguns menosprezam... nem todos enxergam quem é o verdadeiro jornalista... Mas como focas topamos td até msm equilibrar uma bola no nariz por uma informação. Corremos atrás, vivemos o que reportamos, somos fieis ao que testemunhamos... Enfim, jornalistas, até que se prove o contrário. Viver a história, reportar a memória e colaborar com o presente... Ufa! Depois de td isso, tinhamos q ter uma data comemorativa no calendário n é? Então...
FELIZ DIA DO JORNALISTA (Feliz msm, por que apesar de tudo, eu amooooo issoooo!)

quinta-feira, abril 05, 2007

Na cabeceira....

Sempre gostei mt de ler, mas das últimas semanas pra cá estou praticando tal atividade constantemente... Minha frequência na biblioteca, de esporádiaca, se tornou praticamente diária. Bom para os meus neorônios...
Quando durante a disciplina de jornalismo literário (olha ele de novo) o prof° Leandro Colling leu na aula um trecho do livro-reportagem "Chico Mendes: crime e castigo", do jornalista Zuenir Ventura, me empolguei.... Poxa... Confesso que queria mais q um trecho, pensei. Não deu outra... A curiosidade jornalística faz parte da minha prática corriqueira, devo confessar. Corri para a biblioteca. Devorei. Uma beleza sem tamanho. Um envolvimento narrativo sem igual.
Não sei se é melhor a história e o valor da luta de Chico Mendes junto aos serigueiros, ou a maneira como Zuenir a reporta. Na dúvida, fico com os dois... Posso?

segunda-feira, março 12, 2007

Ahã?! Inclusão digital????


3 a 3 melhor que 2 a 2
Não depende da largura
A entrada é de fora, a de dentro é saída
Já pensou? Estar dentro, nunca fora
Já pensou? Estar dentro, nunca fora
Já pensou?
Uo uo uo uo uo uo uo
3 a 3 melhor que 2 a 2
Invadindo toda rua
Todos fora, indo e vindo
E mais, e mais
Já pensou? Estar dentro, nunca fora
Já pensou? Estar dentro, nunca fora
Já pensou?
Uo uo uo uo uo uo uo
Já pensou?
(Pato Fu - Dentro fora)

quarta-feira, março 07, 2007

E o Tom Wolfe sempre radicalizando a proposta...

Um pouco de New Jornalism, Novo Jornalismo, ou simplesmente, Jornalismo Literário....
- Posso pedir que levantem as mãos aqueles de vcs que estão confiantes que voltrarão do espaço sideral?
Gus e os outros olharam-se e então todos começaram a levantar as mãos. Fazia vc sentir-se realmente idiotalevantar a mão desse jeito. Se vc achasse que "voltaria", então vc teria que ser msm tolo ou doido por ter-se apresentadao como voluntário. Enquanto os sete olhavam-se uns aos outros, sentados lácom as mãos para o alto como escolares, começaram a rir sem graça e então o coração do problema abriu-se sobre eles. Este negócio de "voltar" não era senão um eufemismo para a pergunta: vocês não têm medo de morrer? Essa era a pergunta que essa gente estava rodeando todo o tempo. Era isso o que realmente queriam saber, todos esses repórteres de olhos esbugalhados e seus rastejantes fotográfos resmungadores. Eles não se importavam se os sete astronautas Mercury eram pilotos ou não. Soldados da infantariaou acrobatas dariam no mesmo. A coisa principal era esta: eles tinham se voluntariado para sentar no topo dos foguetes - que sempre explodiam! Eles eram os bravos rapazes que tinham se apresentado numa missão suicida! Eles eram os camicases que iam pegar os russos! e todas as perguntas sobre esposas e filhos e fé e motivos e Bandeira... eram na verdade perguntas sobre viúvas e órfãos... e de como um guerreiro se autoconvence a uma missão na qual ele está marcado para morrer.

(WOLFE, Tom. Os Eleitos. Ed. Rocco, 1991)

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

Nóis capota mais n breca...

Bom, na verdade isso aqui é mais um comentário q uma postagem propriamente dita... Como estava sem máquina no momento, fica registrado aqui em palavras. Eu pensei q nunca veria nada do tipo neste carnaval. Um ambiente q de dia é escola de ensino fundamental, mas precisamente do pré a quarta série. No carnaval esta msma escola se transforma em sede de bloco carnavalesco de travestidos "As sapatonas" he he... Todas as noites, principalmente aos fins de semana, a escola, ops, quis dizer, o local dá lugar a um bar. É o brasileiro sempre dando um jeitinho....

quinta-feira, fevereiro 15, 2007

Pout-Porri carnavalesco... afinal, estamos na Bahia!

O pá aí ó! Que som é esse mano, q o povo tá dançando q vem de lá pra cá? td mundo preparado numa mesma confraria pra quebra aê, quebra aê, isso é carnaval de Salvador... Vc vem de lá eu tb vou.
Mas, vamos invadir a la boate, já n pode faltar cachaça! Por incrivel q pareça o amor me pegou, puro e verdadeiro ... Vai durar pra lá de fevereiro... Digo e repito: é na forma da lei q eu vou falar o q eu sei meu irmão: Só papai aguenta...vixe mainha!
Enquanto isso... Cante aí seu cantor, toque aí seu tambor... pq tá td mundo mundo arrepiado curtindo o som do berimbau metalizado. Não me pergunte como toca, como dança esa levada, o que importa é se jogar por essa vida... Sacudir toda poeira do porão, balançar a corda bamba... pendurar o bibelô... Libera, libera, libera, libera! Se o clima tá bom, td mundo dança, td mundo se balança...
Bororó, bororó... Mas só as cabeças, só as cabecinhas! No final das contas, o q importa msm é a felicidade e toda alegria que há de bandeja... Afinal, td mundo sabe q paz, carnaval, futebol, n mata, n engorda e n faz mal... Se joga pra cima então? aí vira sol! Me pega, me leva pra roda pra dançar...
Um ótimo carnaval... Atrás, na frente, no meio, em cima, do lado do trio, na pipoca, na corda, na varanda, no camarote, no arrastão,no outro lado, no intervalo... enfim: em tds os locais em q essa diversidade se manifesta!

quarta-feira, janeiro 31, 2007

Um pouco de Veríssimo...

Em meio à razão... Deve haver alguma sensibilidade...
- Silêncio no estúdio... Rodando!
- Vem, vem meu garanhão...
- Já vou.
- Corta. O que houve Aloísio? a sua fala não é essa.
- Não, é q eu n estava pronto.
- Algum problema?
- Nada, nada.
- Podemos rodar?
- Vamos lá.
- Atenção. Silêncio no estúdio... Rodando!
- Vem meu garanhão...
- Sua, sua...
- Corta. E aí, Aloísio? Sua fala é "sua safadinha". Não tem grilo.
- "Sua safadinha". Tá na mão. Vamos lá.
- Atenção. Silêncio. Rodando!
- Vem, meu garanhão...
- Sua safadinha...
- Safadinha como vc gosta. Vem!
- Minutinho.
- Corta! Aloisio...
- Eu sei, eu sei. Desculpe.
- Você n diz "minutinho". Você tira as calças e deita.
- Certo.
- Qual é o galho?
- É que... Sei lá. Não consigo me concentrar.
- Depois de sua "safadinha" você não tem mais nenhuma fala. É tudo ação. Até o fim da cena. Ela diz: "oh, sim; oh, sim" mas você não diz mais nada.
- Positivo.
- Algum problema com o cinto?
- É que lea diz "meu garanhão" e...
- O quê?
- Eu acho que não vou corresponder a expectativa.
- O que é? Problemas em casa?
- Não. É tudo, entende? A situação do Brasil. A inflação. O desemprego. A dívida externa. Estou preocupado.
- Era só o que me... Você não pode ser sensitivo, Aloísio. Não no seu trabalho.
- O que éque eu vou fazer? Me preocupo.
- Vamos ter q usar o dublê.
- Acho melhor.
- Chamem o Vadão.
- Vadão, acorda Vadão!
- Estamos aí.
- Vadão, você sabe como é a cena. Você diz "sua safadinha" e pumba.
- Pumba. Pode deixar.
- Você quer tempo pra se preparar?
- O que é isso? Estou sempre preparado.
- Deus te abençoe. Vamos lá. Atenção. Silêncio no estúdio... Rodando!... Corta! o que foi Lucimar?
- O que o Aloísio falou. Fiquei nervosa.
- Olhem aqui. De hoje até terminarem as filmagens, ninguém mais nesse elenco lê jornal!

segunda-feira, janeiro 22, 2007

A improbabilidade da comunicação...

Não é sempre q a mensagem consegue (msm se esforçando ao máximo) chegar até o seu verdadeiro receptor... Ela também pode errar o caminho...
- Alô...
- Alô! Priscila, por favor?
- É ela...
- Oi Pri! N está me reconhecendo n? É sua sogra (risos), mãe de Rodrigo!
- Ahã?
- tô ligando pra te convidar pra uma festa!
- Vc vai não é?
A essas alturas do diálogo, a personagem ainda tomada pelo choque...
- Festa? Tenho um monte de trabalho pra fazer, mas se der eu vou sim... (Meu Deus...)
- Então tá. Estou esperando vc lá!
- ...
- Pri?
- Tá, tá... vou fazer o possível... Bj!
- Tchau!
Após desligar o telefone, a cara de espanto era inevitável...
- O que foi Pri?
- Acho q acabaram de ligar pra Priscila errada...

segunda-feira, janeiro 15, 2007

Historinha...


http://www.monica.com.br/

...

Na verdade eu hj n vim postar nada q penso n, mas sim compactuar com uma coisa. Um viva para Gabríel García Marquez! Afinal, "Ninguém que não tenha nascido para isso e esteja disposto a viver só para isso poderia persistir numa profissão tão incompreensível e voraz, cuja obra termina depois de cada notícia, como se fora para sempre, mas que não concede um instante de paz enquanto não torna a começar com mais ardor do que nunca no minuto seguinte."
http://www.rolim.com.br/2002/modules.php?name=News&file=article&sid=11

segunda-feira, janeiro 08, 2007

Figuras & figuras...

Em pleno domingo, dia de almoço com a família dá pra sentir o qt é legal vc perceber q apesar no msm dna cada um é cada um, q no final das contas forma uma tipo de "gente" q age confluenciado com essa fusão diversa de idéias, modos, jeitos, preferências....
É cada tipo de pessoa q vc ver por aí... Do mais louco ao mais certinho; sério, palhaço, tímido, calado, extrovertido. Uns vendem, outros compram, alguns circulam, muitos conversam, tds vivem. Como diria Raul... "gente é tão louca, no entanto tem sempre razão"... Talvez essa razão seja ser essa pessoa. Td mundo tem nariz, boca, ouvido e outras coisas mais, porém são diversos, intensos ou discretos, enfim, gente.
Conviver com tanta diversidade as vezes é algo confuso, complexo, mas n deixa de ser tb uma coisa maravilhosa, interacional, experiência demarcada pela vida. Uma espécie de essência, sabe? Afinal, homem algum é uma ilha... Se fosse ilha, esta n seria um paraíso tão desejado nas férias... ng merece solidão... Ainda bem q as pessas são diferentes. Cada uma com seu jeito, modo, forma, conteúdo. Ia ser mt chato ter q conviver apenas com vc msm... Com quem iríamos discutir, compartilhar o q configura a nossa personalidade? N dá pra imaginar... Afinal, "gente nasceu pra querer" ser, pelo ou menos, aquilo que está afim ou com vontade...

sábado, janeiro 06, 2007

POr qUê?

Tem dias q vc acorda e se pergunta: por que esse despertador tinha q tocar logo agora? Lá se vai meu sonho de férias num paraíso afrodisíaco eqüidistante. Mas aí no msm tempo bate a consciência prática e a obviedade da resposta... Levanta! hora do trampo...
Muitos porquês rodeiam nossa vida. Quando pequenos, azucrinamos a paciência de td mundo, dando uma de Serafina com perguntas do tipo: por que o céu é azul? por que nascemos? por que ele têm e eu não tenho? por que um dia vamos morrer? por que não posso comer chocolate antes do almoço?
Em meio à tantos porquês, com o passar do tempo aquela coisa decartiana de "penso, logo existo" transborda o nível das perguntas. Nesse sentido, a interrogação é quase parte inseparável da condição humana. Fui profunda, não? Por que será? Opa... olha ele aí de novo...
Chegamos num lugar q n é mt a nossa cara e junto com elevem o complexo de peixinho fora d'água, vem o porquê do tipo "o q é q eu estou fazendo aqui?". Dia de chuva, vc completamente atrasado e no ponto de ônibus é vítima daquele clássico banho de lama. Por quê? Logo hj... Quando acontece algo q n deveria acontecer, lá vem o porquê (essa até rimou!). Uma pessoa legal, gente boa... Mas por que isso foi logo acontecer com ele? A grana do mês, antes msm do dia 5, vc n vê nem mais vestígio ou muito menos uma terna lembrança... Por quê?
Ainda tem mais... Aquele carinha ou aquela beldade te deu o maior fora... Vem logo à sua mente o "por que n eu" do Leoni. Bom, pelo ou menso restou o vinho q vc tinha comprado pra o jantar. Se vc reconhece ou já passou por uma ou mais dessas situações e teve uma sensação de familiaridade com os relatos, tudo isso pode ser umamera coincidência... Por que msm, hein?
Podem existir explicações místicas, filosóficas, ligadas à crenças religiosas, questões lógicas e científicas, inconstantes, insanas, imprevisíveis. Destino? Talvez. Deus quis assim... Quem sabe? A verdade é q há sempre uma resposta,por mais escondida e misteriosa q ela seja.Infinitas podem ser as perguntas, mas o porquê das coisas te atiça, desconfia, incita-o a ir em busca dessa verdade. Afinal, se n houvessem as dúvidas, quem iria querer saber das respostas?
A gramática normativa pode atépragmatizar a aplicação do porquê junto, separado, com acento, sem acento. Porém,o porquê q aqui se fala é aquele q n te questiona apenas por que vc n foi a festa (faz de conta q eu esqueci o travessão e a interrogação), mas sim, por que vc está lendo isso agora? Quando souber, me explica...