quarta-feira, maio 14, 2008

Sobre vilões, megeras, mocinhas e mocinhos


A eterna e conflitante batalha entre o bem e o mal, tem lá sua relatividade. Se de um lado, estão sempre as mocinhas desprotegidas, os mocinhos destemidos, e, para variar uma bela e emocionante (claro, o drama não pode faltar) história de amor, do outro existem planos merticulos, astúcia, ódio, vingança e, ultimamente, um malvadão cheio de charme ou uma malvada bem psicopata e, que abusa da sensualidade e dita até moda (a franjinha que o diga...).


Devo admitir que a idéia de juntar um vilão com a mocinha tem transformado o gênero e bagunçado conceito de felizes para sempre, principe encantado e princesa inofensiva. O gente ruim da trama passou por uma mutação impressionante: sim, ele pode se redimir. Afinal, ninguém é ruim o tempo todo, ou sempre bom. Vai ver é chato ser a mesma coisa todo dia ou então vem alguma coisa mesmo que mexe e muda tudo. Sei lá... vai entender... Raul já dizia que preferia ser essa metamorfose ambulante. E olha que ele não era nem mocinho ou vilão... Apenas um maluco beleza.
Fiquei até meio preocupada quando me apaixonei por Olavo (o baianíssimo Wagner Moura) de Paraíso Tropical... kkkkkkkk... Será que gosto de homem que não presta? O Ferraço de Duas Caras, pode não valer nada, mas aquele olhar... Fala sério... Arranca suspiros. Mas acabei percebendo que o problema não está comigo (ufa! ainda bem...), porque tive uma quedinha recentimente pelo último galã muito fofo, de um filme que assisti.

É meio dificil acreditar num crápula dizendo "eu te amo" a alguém, ou num golpista como pai exemplar. Não são duas caras, mas uma resposta diferente de cada pessoa, a um outro alguém, situação e contexto. Seja em forma de tempestade, ou mergulhado num mar de rosas, tudo é resultado do que se vive e da importância que é dada a aquilo. Coisas da ficção? Talvez... Mas uma algo me parece real nessa história toda... Só o amor constrói... Hehe... Ah, e regenera.